
Sinopse
Na Viena de 1871 vive o jovem músico e compositor Wolfgang Amadeus Mozart. Rebelde, virtuoso e abençoado por Deus com talento incomparável, é alvo de inveja profundo e cobiça por parte de Antonio Salieri.
Mesmo idolatrando Mozart, o compositor despreza o modo de vida do génio, a vida mundana e nada convencional para um compositor. Salieri transforma Mozart em seu rival, desejando-lhe morte. Salieri humilhado com o talento insuperável de Mozart, planeia a sua miséria.
Amadeus, realizado por Milos Forman, com argumento original de Peter Shaffer é um filme biográfico que retrata um talento ímpar da cultura do século XVIII. Nunca nenhum filme biográfico foi tão longe.
Quando falamos de um filme sobre Música Clássica, pensamos imediatamente num filme tedioso, porém Amadeus pode ser visto por qualquer um, quer seja um fanático por música clássica, quer seja alguém sem qualquer fascínio por este tipo de música. O filme envolve qualquer espectador, conhecendo ou não as obras de Mozart. O filme contrapõe, ficticiamente, a procura fracassada de Antonio Salieri - o invejoso rival do compositor austríaco - pelo reconhecimento musical. Retrata, acima de tudo, a inveja e o profundo amor pela música. Elevando estes sentimos ao expoente máximo da loucura. Começamos sem saber quem é Mozart e terminamos obcecados pela dimensão do talento deste.
Milos Forman, vai mais longe dando vida à música através dos personagens, sem nunca esquecer nenhum dos lados. Este demonstra uma competência rara, ao criar uma cine-biografia de um dos maiores génios da história da música. Mas acima de tudo, ao retratar a loucura e a genialidade de Mozart.
Amadeus é um filme que desperta o lado mais transcendental da música de Mozart. A música de um homem para lá do seu tempo, que compôs e dirigiu operas que abordam temas intemporais e sentimentos perpétuos.
Esta escolha baseia-se acima de tudo, numa necessidade de sensibilização para este autor. A magnitude da experiência musical dissolve a individualidade do ser humano, elevando a experiência ao divino.
Don Giovanni, a ópera composta, com libreto de Lorenzo da Ponte, após a morte do mestre de Mozart - o seu pai.
DEIXO O LINK: http://www.youtube.com/watch?v=z3Dpf_JeOkE&feature=related
Joana Queirós
nº622